segunda-feira, 7 de abril de 2008
VOCE É TUDO EM MINHA VIDA
Você entrou em minha vida assim do nada sem intenção, de repente você me conquistou de uma forma... invadiu meus sonhos, meus sentimentos. Fui te desejando, desejando teu carinho, tuas palavras, , teu cheiro... No começo você me evitou, mas de nada adiantou! Me arrisquei d+, fui um pouco insistente, mais insistência me fez e ta me fazendo muito feliz. Saiba que tenho guardado na lembrança todos os momentos de alegria e de tristeza que passamos juntos cada olhar brilhante, cada sorriso feliz que sorrimos... Cada abraço que nos demos, cada palavra dita, cada lagrima de alegria e de tristeza chorada, cada conversa que tivemos. Sei que você guarda e guardará sempre em sua memória:
Que eu te amei te amo e te amarei...
Pois não há barreiras que não sejam vencidas por DEUS... Mesmo que hoje você não consiga ver o quanto me amas...
Você é muito especial pra mim...
TE AMO!
terça-feira, 25 de março de 2008
MEU TEMPO
Este é o meu tempo
Esta é a minha Lágrima
Posso ver claramente agora
Que este não é o sitio
Para estar Solitária
Diz-me onde me queres
Este é o meu tempo
Esta é a minha Lágrima
Vem cheio de força
Parece-me
Que o mundo inteiro está no auje
Quando tu te atreves
Deixa que suba antes de ti
Este é o meu tempo
Em tudo eu sou
Amando cada subida e queda
O sol nascerá e eu o receberei
Respirando para
Ter a certeza que no fim
Tudo sera perdoado
A rendição vencerá e eu
Darei tudo o que vim dar
Diz-me agora porque um dia poderá ser tarde
O Demónio pode chorar, poderá até importar-se
Gritaste
E agora sei porquê
Quando ela passa por ti
Consegues sentir o seu poder
Este é o meu tempo
Ceus das Trevas
Têm espaço de sobra
Este é o meu tempo
Leva-me para fora
Leva-me para qualquer lado
Parece-me
Que o mundo inteiro está no auje
Quando tu te atreves
E no momento final
Este é o meu momento...
POR TI..............PARO UM POUCO.
Por ti...paro um pouco!
Por ti...paro um pouco!
Eu sei...que me agito
no frenesim
das minhas emoções galopantes,
sei que não entendes
o ritmo louco da minha pessoa,
sei que sabes que passo a vida,
a lutar para mudar tudo,
e não consigo mudar nada...
Mas tu chegas da tua luta,
do teu mundo, falas-me dele,
e eu queria estar lá...
e então paro, para te ouvir...
porque tu fazes cair as paredes,
transformas a madeira em marfim,
o ferro em ouro,
as palavras em vida...
ante os meus olhos,
tu és um alquimista...
e eu fico parada,
quase por terra a ouvir-te!
A MULHER QUE EXISTE EM MIM
beleza é arisca, arredia aos modismos. Ela encanta por um não-sei-quê indefinível... mas que também agride o olhar. É um tipo raro e não tem habitat definido: vive em Praga, mora no prédio ao lado ou se mudou ontem para o Porto. E não deixou o endereço. É ela, a mulher selvagem.
Em quase tudo ela é uma mulher comum: vai de metrô cheio, aproveita as promoções, coloca o lixo fora de casa e tem dias que desiste de sair porque se acha um trapo. Porém em tudo que faz exala um frescor de liberdade. E também dá arrepios: tu tens a impressão que viste uma loba na espreita. Tu ficas assustado, olhas de novo... e quem está ali é a mulher doce e simpática, ajeitando dengosa o cabelo, quase uma menininha. Mas por um segundo tu viste a loba, viste sim. É a mulher selvagem.
A sociedade tenta mas não pode domesticá-la, ela se esquiva das regras. Quando tu pensas que a capturaste, escapole feito água entre os dedos. Quando pensas que finalmente a conheces, ela surpreende outra vez. Tem a alma livre e só se submete quando quer. Por isso escolhe seus parceiros entre os que cultuam a liberdade. E como os reconhece? Como toda loba, pelo cheiro, por isso é bom não abusar de perfumes. Seu movimento tem graça, o olhar destila uma sensualidade natural - mas, cuidado, não passes a mão. Ela é a mulher selvagem, não esqueças. Gosta de afago mas também arranha.
Repara que há sempre uma mecha teimosa de cabelo: é o espírito selvagem que sopra em sua alma a refrescante sensação de estar unida à Terra. É daí que vem sua beleza e força. E sua sabedoria instintiva. Sim, ela é sábia pois está em harmonia com os ritmos da Natureza. Por isso conhece a si mesma, sabe dos seus ciclos de crescimento e não sabota a própria felicidade. Como todo a mulher selvagem ela respeita seu corpo mas nem sempre resiste às guloseimas. Guerreira do mato, gabriela cravo e canela? Não necessariamente, a maioria vive na cidade. E há dias gosta daquele pretinho da montra. E adora dançar em noite de lua. Ah, então é uma bruxa... Talvez, ela não liga para rótulos. Sabe que a imensidão do ser não cabe nas definições.
Mulheres gostam de fazer mistério. Ela não, ela é o mistério. Por uma razão simples: a mulher selvagem sabe que a vida é algo assombrosa e perfeita, é viver o mais sagrado dos rituais. Ela sente as estações e se movimenta de acordo com os ventos, rindo da chuva e chorando com os rios que morrem. Coleciona pedrinhas, fala com plantas e de uma hora para outra quer ficar só, não insistas. Não, ela não é uma esotérica deslumbrada mas vive se deslumbrando: com as heroínas dos filmes, aquela livraria nova, o CD novo... Ela se apaixona, sonha acordada e tem insónias por amor. As injustiças do mundo a angustiam mas ela respira fundo e renova sua fé na humanidade. Luta todos os dias por seus sonhos, adormece em meio a perguntas sem respostas e desperta com o sussurro das manhãs em seu ouvido, mais um dia perfeito para celebrar o imenso mistério de estar viva.
Ela equilibra em si cultura e natureza, movendo-se bela e poética entre os dois extremos da humana condição. Ela é rara, sim, mas não é uma aberração, um desvio evolutivo. Pelo contrário: ela é a mais arquetípica e genuína expressão da feminilidade, a eterna celebração do sagrado feminino. Ela está aí nas ruas, todos os dias. A mulher selvagem ainda sobrevive em todas as mulheres mas a maioria tem medo e a mantém enjaulada. Ela é o que todas as mulheres são, sempre foram, mas a grande maioria esqueceu.
Felizmente algumas lembraram. Foram incompreendidas, sim, mas lamberam suas feridas e encontraram o caminho de volta à sua própria natureza. Esta crônica é uma homenagem a ela, a mulher selvagem, o tipo que fascina os homens que não têm medo do feminino. Eles ficam um pouco nervosos, é verdade, quando de repente se vêem frente a frente com um espécime desses. Por isso é que às vezes sobem correndo na primeira árvore. Mas é normal. Depois eles descem, se aproximam desconfiados, trocam os cheiros e aí... Bem, aí a Natureza sabe o que faz.
Esta é a mulher selvagem, a mulher que possuem o antagonismo da vida dentro e fora de si. A mulher selvagem existe e será eterna entre a sociedade mundana dos homens e nunca será extinta.
DEUS SOL
Hoje me senti tão só,
triste e sozinha.
Tive sonhos horríveis,
tempestades invadiam meu ser,
escureciam meu coração.
Acordei em prantos,
na escuridão de meu ser,
tateei tudo em minha volta,
nada mais estava no lugar.
Levantei e tive medo,
tava tudo tão confuso,
pois tudo parecia tão distante,
estranho e calmo agora.
O único som,
eram as lágrimas de meu rosto
a tocar o chão.
Foi quando um breve sorriso
desapontou do meu ser.
Era Ele entrando pela janela,
tão lindo forte e misterioso,
quase ireal.
Avançou lentamente em minha direção,
estendeu suas mãos sobre mim
e beijou meu rosto,
enxugando minhas lágrimas.
Permaneceu comigo
assim sem dizer nada
o dia todo.
Só a me aquecer da tempestade
que agora acalmava dentro de mim.
senti então que minha alma
já não estava perdida.
Pois ele me iluminou o caminho,
agora já não tenho medo do escuro
e da tempestade.
Pois todas as manhãs
eu sei que ele vem
e meu coração se enche de esperança.
Ele é “Deus Sol”,
que entra todos os dias
pela janela de meu coração.
SUSPIRO DE ÉBANO
a lua ilumina minha carne selvagem
que uiva de dor e, tu, me alivias.
és minha gota de chuva e me inundas
[água sobre lágrimas]
me lavas mais que um milagre,
e eu te amo
: afoga-me de ti
a própria razão pode levar a um impasse
e, perdoa, se me demoro: anda tapado
de pensares, o meu açude.
ponto negro na encruzilhada, sou suspiro
de ébano a dizer pedaços do teu nome,
pela madrugada
mas não saber o que fazer é prosseguir
e eu quero sair da beira da brancura,
ser onda de fogo a sobrevoar o lodo,
jogar capoeira e ficar de pé.
sim, sou guerreira - ar, terra, pedra -,
mas sou mulher
junto destroços de palavras, arranho
meu ser estático e impactado
[com os cacos]
até abri-lo e deixar-me entornar
inteira
escrita de mar.
MEU HOMEM
Amor Selvagem
É Amor maduro,eloquente!
Amor adulto e veemente!
Amor carente!
Amor bandido ,inconsequente
que leva a gente
à ficar demente .
É amor indolente
que não mente
e começa simplesmente...
com um beijo ardente...
no roçar dos corpos dormentes
no leve toque de mãos quentes
nas carícias que lentamente
aumentam o desejo latente
Corpos já suados e colados
desfrutam o prazer do amor
na doação de sentimentos calados.
Amor selvagem
que liberara a fera
existente em cada interior,
que chega com todo furor
para depois da exaustão do prazer com ardor
adormecer suavemente nos braços de um amor
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